CPI das falsificações do concurso publico é inevitável
O prefeito Divaldo Rinco não compareceu a sessão como era esperado devido a compromissos de ultima hora, porém mandou um oficio que gerou um debate extremamente agressivo entre os vereadores. O oficio encaminhava copia da sindicância realizada pela procuradoria jurídica do município, onde foram apuradas falsificações de portarias com o objetivo de validar o concurso realizado em maio de 2006, que teve sua validade vencida em maio de 2008. Divaldo informou ainda, no oficio, que existem fortes indícios na sindicância que indicam que a vereadora Neuzair Barbosa e o ex-prefeito Uiter Gomes falsificaram intencionalmente as portarias para validar o concurso já vencido. O prefeito informou também que encaminhou toda a documentação para, o MP local, TCM e Policia Civil especializada neste tipo de crime em Goiania, para as devidas apurações.
O vereador Silvinho ao fazer suas colocações sobre as denuncias, deixou claro que se ao analisar a documentação entender que existem os indícios de crimes informados pelo prefeito, vai propor a criação de uma CPI para apurar a questão.
A fala do verereador Silvinho foi o estopim para que a vereadora Neuzair ameaçasse com graves denuncias o vereador Silvinho e outros vereadores que nas palavras da vereadora disse: "se forem fazer CPI contra minha pessoa, vamos fazer várias CPIs contra os vereadores que apoiam Divaldo por várias irregularidades que tenho conhecimento" além disto, deixou claro que não aceita o parecer jurídico do assessor jurídico da Câmara municipal Dr. Jucelino Garcez, por entender que ele não seria isento em seu parecer, tendo em vista que apoiou Divaldo na campanha politica.
O vereador Silvinho em entrevista ao vivo, durante a sessão, para Radio Comunitária Paraíso FM disse que: "o mais estranho disso tudo é que o concurso foi realizado em maio de 2006 e até maio de 2008 quando venceu prazo de validade o ex-prefeito não nomeou ninguém, porém ao perder as eleições e no dia 22/12/2008 faltando poucos dias para terminar seu mandato resolver dar posse a 46 funcionários de um concurso publico já vencido".
O presidente da Câmara vereador Eterlon Barbosa foi extremamente firme durante toda a sessão e deixou claro que sua decisão inicial com relação a denuncia é solicitar um parecer jurídico ao assessor da casa Dr. Jucelino Garcez e depois de questionado da falta de isenção do advogado, disse que vai solicitar outro parecer de outro advogado, para que não exista duvida sobre a isenção de sua atuação como presidente da casa, antes de dar qualquer outro encaminhamento a questão.