ALTO PARAÍSO ONLINE

quinta-feira, julho 20, 2006

Dois Crimes Ambientais

Um crime de queimada por vândalos em áreas públicas, crime de prevaricação da brigada de fogo do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e orgãos responsáveis como: Ibama, Secretaria estadual de Meio Ambiente do Estado de Goiás e Ministério do Meio Ambiente. Veja matéria: www.alto.paraiso.nom.br/aparaiso/eventos/fogo1.htm

terça-feira, julho 18, 2006

Alto Paraíso tem prazo para complementar documentação da Universidade Aberta

Prazo para complementar documentação da Universidade Aberta vai até dia 25



As instituições federais de ensino superior (Ifes), os estados e os municípios selecionados pelo Ministério da Educação para participar da Universidade Aberta do Brasil (UAB) têm prazo até o dia 25 para complementar a documentação e assegurar a oferta de cursos de graduação a distância em 2007. A iniciativa do MEC reúne 40 universidades federais e dez centros federais de educação tecnológica (Cefets), que vão trabalhar em parceria para a oferta de 198 cursos de graduação em 312 pólos.
De acordo com a coordenadora-geral da UAB, Maria Medianeira Padoin, os estados e municípios confirmados na seleção devem encaminhar ao MEC a comprovação de sustentabilidade financeira exigida pelo programa e as Ifes têm o mesmo prazo para fazer as adequações de seus projetos. Para auxiliar os estados e municípios nas tarefas finais de montagem dos pólos, a coordenação da UAB vai oferecer, em Brasília, quatro oficinas entre os dias 13 e 18 deste mês: dia 13, para os pólos das regiões Norte e Centro-Oeste; dia 14, para o Sudeste; dia 17, para o Sul; e dia 18, para o Nordeste.
De 25 de julho até a metade de agosto, o Ministério da Educação vai reavaliar a documentação de cada projeto e fazer uma visita às instalações dos pólos. A etapa seguinte será fazer as parcerias entre as universidades federais e Cefets com os pólos. O cronograma, explica Maria Medianeira, prevê a entrada em operação de 150 pólos em março de 2007 e outros 150 em agosto, totalizando a oferta de 90 mil vagas. Cada pólo oferecerá, em média, quatro cursos de graduação. A prioridade é para as licenciaturas, mas as demandas locais e regionais de mão-de-obra e as vocações econômicas também serão consideradas. Conforme o edital, a definição dos cursos será feita pelas universidades e Cefets, que terão o acompanhamento da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). Além das licenciaturas, entre os 198 cursos que serão oferecidos estão: desenvolvimento de sistema para a web, saúde pública, gestão de agronegócios, desenvolvimento sustentável, auditoria pública.
Recursos – Ainda no segundo semestre de 2006, as instituições que começarão os cursos em março de 2007 receberão auxílio financeiro do MEC para a produção do material didático, capacitação de professores e técnicos e para pagar as bolsas dos professores pesquisadores que produzirão o material didático. A bolsa será de R$ 1.200,00 por mês. O investimento público em 2006 será de R$ 20 milhões.
Repórter: Ionice Lorenzoni

Jornal Correio do Paraíso 10 anos

Em julho de 1996 circulou a primeira edição do Jornal Correio do Paraíso, com a noticia sobre um evento esoterico acontecido no aeroporto local (ver imagem anexa). Este jornal era publicado pelo Jornalista Antonio Vieira (Praman) e graças ao historiador Lula, que guardou a maioria dos exemplares, estamos scaneando todos estes exemplares e vamos fazer uma serie de matérias comparando os problemas atuais com os vividos a dez anos atras.
Anexamos também a edição numero 04 aonde foi publicada a matéria sobre o debate dos candidatos a prefeito durante a eleição de 1996, quando o jornal promoveu o debate entre os candidatos da epoca, Jair Barbosa, Dr. Vinholis e Dona Cici.
Após dez anos iniciamos está publicação eletronica - Alto Paraíso Online via email, com um blog www.altoparaisoonline.blogspot.com aonde estão disponiveis as matérias para serem consultadas.
Dez anos é o papel está cada vez mais perdendo espaço para os meios eletronicos, evitando assim o corte de arvores, para que se possa informar as pessoas.
Neste dez anos Alto Paraiso mudou em vários aspectos e em outros continua repetindo os mesmos desacertos. Aguarde as proximas matérias que vão fazer estás comparações.

sexta-feira, julho 14, 2006

Alto Paraíso selecionada para pólo de educação a distância

Mais vagas
Correio Braziliense, 03/07/2006


A Universidade Aberta do Brasil disponibilizará, a partir do próximo ano, 311 pólos de educação a distância, em 305 municípios. Serão oferecidas 90 mil vagas, distribuídas entre 198 cursos, que serão de licenciatura, seqüencial, bacharelado, lato sensu, tecnólogo e mestrado. Cada pólo de ensino terá, em média, 200 vagas e quatro cursos.
Em março de 2007 devem ter início as aulas em 150 unidades, que atenderão 30 mil alunos. Em agosto do mesmo ano, esse número deve ser triplicado, chegando a 90 mil estudantes. O primeiro processo seletivo da Universidade Aberta ocorrerá entre janeiro e fevereiro de 2007, dependendo da programação do pólo escolhido pelo candidato. Já nesse ano, o Ministério da Educação deve investir mais de R$ 20 milhões em material didático, pagamento de bolsas e capacitação de professores.
Os números do Brasil - 1.278.022 brasileiros, se instruíram por algum tipo de educação a distância no ano de 2005 (cursos credenciados ou grandes projetos nacionais públicos e privados); 30,7% é o percentual de crescimento do número de instituições que oferecem aulas a distância no país. Elas pularam de 166 em 2004 para 217 em 2005; 321 novos cursos a distância foram oferecidos em 2005; 300.836 estudantes se matricularam em algum curso de ensino superior (graduação, tecnológico, pós-graduação lato sensu e seqüenciais) no ano de 2005, o que representa um crescimento de 88,7% em relação a 2004; 86,75% das instituições que oferecem EAD utilizam o e-mail como apoio tutorial mais comum; 70,4% das instituições têm professores disponíveis para tirar dúvidas dos alunos em pólos presenciais.
Fonte: Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância 2006, do Instituto Monitor e da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed)

quinta-feira, julho 13, 2006

Nova legislação sobre drogas no Brasil

Primeiro passo para descriminalizar o usuário e diminuir a superlotação dos presídios
Por Karine Mueller
Especial para The Narco News Bulletin

"Cada crime uma sentença .Cada sentença um motivo, uma história de lágrima. Sangue, vidas e glórias, abandono, miséria, ódio, sofrimento, desprezo, desilusão, ação do tempo. Misture bem essa química. Pronto: eis um novo detento…" "mas pro Estado é só um número, mais nada. Nove pavilhões, sete mil homens. Que custam trezentos reais por mês, cada." (Diário de um Detento - autor desconhecido)

O trecho acima refere-se a música interpretada pelos Racionais MC's, grupo de rap brasileiro. A letra é o retrato da realidade vivida pelos presos da superlotada Casa de Detenção Carandiru, desativada em 2002, dez anos após o massacre que deixou 111 mortos. A superlotação, tem sido o maior problema do sistema prisional do país. Dados do último censo divulgado pelo DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional), revelam que em 1995, o Brasil tinha 95,5 presos por 100 mil habitantes e hoje tem 173,5 por 100 mil - um aumento de 81,7%. Eram 148 mil detentos há oito anos e hoje são 300 mil, disputando espaço em 1.430 presídios e delegacias. Por trás destes números está uma política de combate à criminalidade equivocada, que aposta no endurecimento da legislação penal como instrumento para garantir a nossa segurança. O número de presos despejados nas cadeias é muito maior do que aquele que o sistema de justiça criminal consegue digerir e colocar de volta na rua. A grande maioria, 98% dos presidiários, são pessoas pobres, 38% têm menos de 25 anos e 67% não concluíram o ensino fundamental. Dados que comprovam que quem tem dinheiro para pagar um advogado não é preso e, muitas vezes, sequer é processado. Estima-se que do número total de detentos, cerca de 12,5% foram surpreendidos em flagrante com pequeno porte de drogas ( quantidades que caracterizam uso próprio) e indiciados através da Lei 6368/76 - tráfico de drogas - artigo 12 do Código Penal, parágrafo 2, inciso 3, que trata da contribuição ou difusão do uso indevido de drogas ou tráfico de entorpecente, com pena de três a 15 anos. Ou seja, foram vítimas de uma lei ambígua que não diferencia o traficante do usuário ou dependente químico.
Luz no fim do túnel
O problema da crise social dentro dos presídios é também um problema de leis. Mal elaboradas e aplicadas, colocam na mesma cela o "ladrão de galinhas" e o homicida. O usuário de drogas e o traficante. Servindo como instrumento para reparar esta confusão, no último dia 11/02, foi aprovada no Senado, a Lei 7134. A medida determina o fim da pena de prisão para usuários e dependentes de drogas. A nova lei também dispensa a necessidade de o consumidor flagrado com entorpecentes, ir à delegacia. Ele deverá apenas ser encaminhado à Justiça, onde prestará depoimento. Caso isso não seja possível, o infrator terá de assinar termo circunstanciado, em que se compromete a ir ao juizado. A pena prevista varia da advertência verbal até a prestação de serviços à comunidade. A prisão para o consumidor ocorrerá somente em um caso: quando ele se recusar a cumprir a pena determinada pelo juiz. A lei tem o apoio do Governo, mas deverá sofrer algumas modificações no texto antes de começar a ser aplicada. Distinguindo o usuário do traficante, espera-se que o uso de drogas seja tratado como tema de saúde e o do tráfico, como uma questão de polícia.
Na prática, o que muda com a Lei 7134?
Menos gente presa por abuso de drogas, mais investimento em outros setores da saúde pública ou no combate a violência. Em um ano, o governo brasileiro chega a gastar de 1500 a 3000 reais por preso na repressão ao uso de drogas dentro das cadeias. Ainda não temos informações se junto com a implantação da Lei 7134, haverá a possibilidade de habeas corpus aos detentos enquadrados na legislação anterior. Tampouco se os mesmos terão alguma chance de lutar na justiça contra a sentença julgada. São 37.500 pessoas, enquadradas neste caso, esperando uma chance de reintegração na sociedade. Enquanto isto não for possível, ao menos a mudança promete poupar as vidas, muitas vezes vítimas do preconceito e da exclusão social, das condições precárias e subumanas em que vivem os presidiários no país. A nova lei impede a prisão do usuário e ainda acaba com o tratamento obrigatório contra a dependência química. Quando achar necessário, o juiz pode sugerir um tratamento, que deve ser oferecido gratuitamente pela rede pública de saúde. Para traficantes, a pena varia de 5 a 15 anos de prisão, sem direito a fiança ou benefícios. A diferenciação dos dependentes será feita por um juiz. Na avaliação do relator da proposta, deputado Paulo Pimenta "uma pessoa surpreendida com cinco cigarros de maconha na frente de casa é bem diferente de outra, surpreendida com a mesma quantidade em uma escola". No caso do financiador do tráfico a pena pode variar de 8 a 20 anos.
Parlamentares que desaprovam a nova legislação
Apesar deste avanço na legislação brasileira há quem insista na "Guerra das Drogas", exigindo a permanência da criminalização do uso. O deputado Alberto Fraga, da Frente Parlamentar de Segurança Pública, não poupou críticas ao projeto na imprensa, argumentando que é por meio do consumidor que a polícia chega ao traficante. Ele ainda confundiu a descriminalização com a legalização afirmando que a nova lei "é praticamente a liberação das drogas".Durante a aprovação da nova lei, o deputado Walter Rubinelli, engrossou o coro dos descontentes na Câmara, dizendo em voz alta: "Este é um dia especial para traficantes". Já o deputado Morani Torgan, que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do narcotráfico em 1999, foi mais longe. Além das críticas na imprensa, o parlamentar aproveitou a brecha de que o texto iria sofrer modificações e propôs um anteprojeto de lei. Torgan valeu-se do fato de que não foi estabelecido um prazo para fazer as alterações na redação do projeto, para revelar sua descrença na aplicabilidade da lei enfatizando que esta poderia virar "letra morta".
Atitude sábia
Apesar das ondas negativas, o Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que sempre foi a favor da descriminalização das drogas, elogiou a aprovação da Lei 7134. O ministro está convencido de que a proposta é "um avanço na direção do combate efetivo ao tráfico e ao consumo de drogas no País". Definiu a lei como uma atitude sábia, sustentando que o usuário não pode sofrer mais a criminalização da cadeia. O atual secretário da SENAD (Secretaria Nacional Anti-Drogas), general Paulo Roberto Uchôa, esteve presente durante toda a votação do projeto e afirmou que o mais importante na proposta é "a diferenciação entre viciados e traficantes".
A opinião de especialistas
Mudar leis no Brasil não é tarefa fácil. Gera muita polêmica e equívocos. Mesmo com a mudança na legislação ainda não atingimos o tratamento ideal na questão do uso de drogas. Expressões como "viciado, "anti-droga", "penas alternativas", "criminoso", ainda são frequentes neste debate. Contudo é fundamental ressaltar que um primeiro passo foi dado em direção a descriminalização do usuário. O juiz aposentado, Waltér Maierovitch, especialista em drogas, considera a Lei 7134 como uma "despenalização relativa do consumo, mas que poderia ir mais longe". Ele defende que "era possível chegar ao patamar da modernidade, como em Portugal, onde o uso de drogas não é mais crime". Maierovitch, que já foi secretário nacional antidrogas durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, opina que a lei continua estigmatizando o dependente. Profissionais de saúde também defendem tratamento em vez de prisão. Na atual política de Redução de Danos, o dependente não é criminoso, mas alguém que precisa de ajuda. Entretanto, mesmo sem prisão, o projeto não agradou à psicóloga Sandra Batista, presidente da Rede Latino-Americana de Redução de Danos. Para ela, dar seguimento às penas alternativas significa continuar tratando o consumidor como um criminoso. "O uso de droga não deve ser crime", esta é a opinião do antropólogo e ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Luiz Eduardo Soares. Por ser favorável à descriminalização, o antropólogo aprovou a medida do governo, ressaltando a evolução da política pública sobre drogas no país. Para Soares, o debate deve seguir cada vez mais público e não ficar restrito apenas ao cenário governamental. Com este gancho, e levantando a bandeira do respeito a população brasileira, especialmente aos que não têm chance de defesa, o próximo passo é cobrar dos parlamentares, juristas e demais autoridades competentes que a Lei 7134 seja aplicada de forma justa e democrática. E que se estabeleça uma razoável proporcionalidade entre o crime cometido e o castigo aplicado.
Fonte: The Narco News Bulletin

segunda-feira, julho 10, 2006

Presos traficantes que vendiam drogas a turistas

Oito pessoas suspeitas de envolvimento com tráfico de drogas foram detidas na manhã de ontem (08/07/2006) em Alto Paraíso, a 421 km de Goiânia. Com o grupo, agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) apreenderam 7,8 quilos de maconha, uma pequena quantidade de merla e três revólveres calibre 38. A delegada titular da Denarc, Renata Cheim Gomes, disse que a operação é resultado de uma investigação que se prolongou por seis meses. De acordo com agentes policiais, os presos são suspeitos de atuar no varejo do tráfico, ao distribuir a droga para diversas bocas-de-fumo na cidade, principalmente onde há maior concentração de turistas. A Denarc ressalta também a existência de uma cultura de uso de entorpencentes entre os turistas que vão para Alto Paraíso e alguns moradores. "Por isso, estamos sempre com investigações naquela região, para sempre prender os traficantes que atuam por lá", diz um policial. Foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em Alto Paraíso e no Distrito de São Jorge, na entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Nenhum dos suspeitos tinha passagem pela polícia. Eles estão detidos na cadeia municipal. A pena prevista para este tipo de crime é de três a 15 anos de prisão.
http://www.dm.com.br/impresso.php?id=144652&edicao=6819&cck=1

sexta-feira, julho 07, 2006

Jair Barbosa sai em lista de inelegíveis

Veja a lista dos gestores e políticos considerados inelegíveis em cada Estado
06/07/2006 - 13h21
Da Redação – UOL Eleições 2006 Em São Paulo

O TCU (Tribunal de Contas da União) divulgou esta semana uma lista com 2.900 nomes de gestores públicos considerados inelegíveis em 2006. Eles estariam impedidos de disputar as eleições de outubro, em cargos proporcionais ou majoritários, porque tiveram contas da administração pública julgadas irregulares. Há centenas de ex-prefeitos na lista, em vários Estados, e cinco ex-governadores: no Acre, Flaviano Melo e Romildo Magalhães; em Roraima, Neudo Campos, no Tocantins, Moisés Avelino, e no Amapá, Anníbel Barcellos.Nem todos os nomes considerados inelegíveis são de políticos ou originários em cargos que demandem eleição. Há também gestores de universidades, dos Correios, de conselhos regionais de medicina, de órgãos como Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e Funai (Fundação Nacional do Índio). Há também dezenas de casos de gestores reincidentes em irregularidades, citados duas ou mais vezes, em anos distintos. Entre as irregularidades cometidas, está a falta de informações sobre a aplicação de verbas federais recebidas, por exemplo.Na entrega da lista do TCU ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o presidente do TCU, Adylson Motta, e o presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, criticaram as brechas na lei que permitem aos políticos considerados inelegíveis que concorram no pleito de outubro, por meio de recurso à Justiça. Motta chegou a afirmar que este mecanismo "é um prêmio à má gestão, ao desvio de recurso e à licitação viciada."
Os tribunais regionais eleitorais deverão negar os registros de candidaturas de políticos incluídos nesta lista e também conferir as listas dos tribunais de contas de cada Estado.


Relação de responsáveis por contas julgadas irregulares

Secretaria de Controle Externo: GO



JAIR PEREIRA BARBOSA 000.451.951-53PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO PARAÍSO/GODeliberação: Acórdão 1710/2003-2ª CÂMARA registrado na Ata 36/2003, em sessão de 23/09/2003

Debate sobre a APA foi esclarecedor

Na ultima sexta feira (09/06) foi realizado debate sobre a APA do Pouso Alto, na Câmara Municipal de Alto Paraiso, aonde novas informações esclareceram ainda mais os presentes.
O ex-prefeito Divaldo Rinco disse que no ambito politico as negociações continuam, mesmo com dificuldades em função da troca do governador e vários outros cargos de alto escalão no governo de Goias. Informou ainda que o Sindicato Rural de São João D`Aliança entrou com ação judicial contra a APA alegando uma serie de questões juridicas aonde são demonstradas as ilegalidades de sua criação. Recebemos copia da ação judicial e iremos fazer matéria especifica sobre o tema em breve através do Alto Paraiso Online. Diversas lideranças entregaram documento ao novo secretario de meio ambiente de Goias, solicitando diversas alterações tanto na APA como no Conselho gestor.
O vereador Alan Barbosa falou sobre os vários tipos de areas de preservação e lembrou que o plano diretor do municipio tem dados e um detalhamento muito além do necessarios e defendeu que seja seguido a risca, pois não existe zoneamento melhor que este para nosso municipio. Convidou todos os presentes para o evento no proximo dia 23/06 sobre direito ambiental.
Ricardo Azim defendeu aproveitarmos a APA como forma de preservamos mais, colocando na negociação quais as vantagens que poderemos ter ao não utilizarmos economicamente as terras do municipio, pois entende que está é uma oportunidade que deve ser aproveitada.
O ex-prefeito Jair Barbosa colocou que ao tratarmos de APA ou preservação deve se pensar primeiro nas populações locais e como o estado vai ajudar nas questões sociais que estão se agravando. Usou como exemplo o recente projeto da OCA Brasil afirmando que não foi consultado e nenhum outro proprietario também recebeu qualquer comunicado, mesmo o projeto sendo dentro de areas de propriedades privadas, e disse que recebeu visita de preposto da OCA que informou que iria fazer reflorestamento com arvores que não são nativas, o que não concordou. Disse ainda ter ficado irritado quando a promotoria quiz que ele desse exemplo fazendo TAC(termo de ajuste de conduta) para preservar o que já era preservado a muitos anos. Ou seja sua colocação foi no sentido que muitas vezes o objetivo é nobre mais a ação é marcada por muitos desencontros e não considera as populações locais.
Praman presidente da ADESAP colocou que só viu dois beneficios até agora com a APA, o primeiro que todos estão se unindo, pois não gostaram da criação da APA por uma razão ou outra, isto está criando uma forte articulação entre setores e dentro da região e o segundo é o fato de que os proprietarios rurais ficaram isentos de ITR pois dentro de APA o proprietario por ter restrições de uso fica dispensado de pagar.

Secretaria de Segurança Publica de Goiás é Pressionada

Nesta ultima segunda dia 03/07/2006 foi realizada audiencia na SSP-GO com objetivo de encontrar solução para a grave situação da segurança publica de Alto Paraiso. Representando o municipio estavam presente o prefeito Uiter, o presidente da Câmara Municipal Sr.Eterlon, o presidente do Conselho Comunitário de Segurança Sr.Marconi e o chefe da Ciretran Sr.Hugo e o presidente da ADESAP - Agência de Desenvolvimento Sustentável de Alto Paraíso Sr. Antonio Vieira (Praman). Esteve presente também o Deputado Estadual Ernesto Roller, lider do governo na Assembleia. Estavam presentes a reunião o Diretor geral da Policia Civil de Goias o Comandante da PMGO e o representante do Secretário de Segurança Publica. Ficou acertado que será realizada uma operação especial na cidade com objetivo de reduzir a onda de criminalidade vigente. Além disto foi acordado que será enviado um delegado de policia mesmo que provisorio, pois a situação chega a ser comica, quando foi comunicado que a propria delegacia tinha sido assaltada.
A tarde o grupo se reuniu em Formosa - GO com o Comandante da PMGO na região o Coronel Abigail, quando já foi apresentando o novo comandante que tomou posse no dia seguinte em Alto Paraíso, o tenente Silvino. Ficou acertado também transferir provisoriamente 3 policiais de Sâo Jorge para Alto Paraiso para aumentar o efetivo local.
A questão do pessimo atendimento da Policia Civil que além de não fazer investigações não tem atendido a população como deveria com relação a registrar os boletins de ocorrencias, foi denunciado para o diretor geral da policia civil que ficou de tomar providencias.
Além disto quando a policia civil não cumpre com sua obrigação cabe a promotora fiscalizar e cobrar para que isto aconteça, razão pela qual será feita reclamação formal ao MP local para que tome as devidas providencias.
O Conselho Comunitário de Segurança deverá reativar o telefone disque denuncias e as caixas para que sejam feitas também denuncias por escrito que podem ser anonimas.