O Ministério Público Eleitoral em Alto Paraíso de Goiás pediu a cassação do prefeito Divaldo Wiliam Rinco (PSDB) e do vice Alan Gonçalves Barbosa (PSB). O candidato derrotado nas eleições de outubro, Uíter Gomes de Araújo (PP), entrou com ação no MP com base em denúncias de captação ilícita de recurso — popularmente conhecida como caixa 2 — e compra de votos. Um dos fatos relatados no documento aponta suposta distribuição, durante a campanha eleitoral, de cerca de 160 cupons para abastecimento em posto de gasolina da cidade. O valor total do montante seria de R$ 15 mil. A decisão do juiz eleitoral de Alto Paraíso, Rodrigo de Melo Brustolin, deve ser publicada na próxima semana.
“Perdemos a eleição no último dia. Eu estava com intenção de voto de 69% e rejeição de 20%”, afirma Uíter Gomes de Araújo, candidato a reeleição. O ex-prefeito recebeu 48,49% dos votos válidos e perdeu a disputa por uma diferença de 114 votos. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o eleitorado de Alto Paraíso de Goiás é de 4.885 pessoas. A reportagem deixou recado com a assessoria do atual prefeito, mas não obteve retorno.
Se o juiz concordar com o parecer do Ministério Público, o tucano terá o diploma cassado em primeira instância. Rinco poderá recorrer da decisão na próxima instância, o TRE de Goiás, e permanecer no cargo enquanto não houver posição final sobre o caso.
Foi o que fez o candidato eleito em Abadiânia, a 120km de Brasília. Reeleito em outubro, Itamar Gomes (PP) teve o mandato cassado no fim do mês passado por suposta compra de voto. A decisão da 90ª Zona Eleitoral da cidade avaliou se o político doou traves de futebol para eleitores com a intenção de obter votos. |
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